"Team 6": unidade de elite dentro dos Seals seria responsável pela morte de Bin Laden
WASHINGTON, 5 Mai 2011 (AFP) -Os verdadeiros responsáveis pela operação que culminou na morte do líder do grupo terrorista Al-Quaeda, Osama Bin Laden, na noite do último domingo, seria uma unidade de elite criada em 1980 pelas forças especiais da marinha americana (Navy Seals).
Segundo especialistas em serviços secretos americanos, o chamado incialmente de "Team 6", seria uma espécie de "elite da elite" dentro e suas atividades seriam tão secretas que a maior parte dos militares não conhece abertamente suas operações.
Apesar de a Casa Branca e a Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) se negarem a confirmar publicamente a participação do "Team 6" na operação que tirou a vida do líder da Al-Qaeda, jornais, revistas e sites especializados já reportaram diversas notícias sobre essa possibilidade.
O "Team 6", dizem os especialistas em serviços secretos americanos, foi criado após a fracassada tentativa de resgatar os reféns americanos no Irã, em 1980; o grupo teria sido responsável, ainda, pelo resgate do governador de Granada na invasão americana de 1983; e também pelo apoio à perseguição dos criminosos de guerra nos Bálcãs, além da libertação do capitão americano do Maersk Alabama na Somália, em 2009, segundo informações do site especializado no assunto, Globalsecurity.org.
O comando especial também teria intervindo na libertação de Linda Norgrove, uma informante escocesa de 36 anos que havia sido sequestrada no Afeganistão e morta numa operação de resgate, diz a imprensa americana.
O dígito "6" foi escolhido para fazer com que os soviéticos acreditassem que os Seals dispunham de mais equipes do que na verdade possuíam, explicou Richard Marcinko, primeiro líder do "Team 6" em uma obra sobre sua experiência intitulada "O Guerreiro Rebelde". Segundo Marcinko, o "Team 6" contava com 90 membros nos anos 80, mas o grupo chegou a ter de 200 a 300 membros desde os atentados de 11 de setembro de 2001.
Seus membros, diz Marcinko, são recrutados dentro dos 2.300 oficiais da marinha da Seals, cujo treinamento está entre os mais exigentes do mundo. A formação para obter o direito de levar a insígnia dos Seals inclui operações submarinas e saltos de paraquedas de grande altura.
A maioria dos que tentam ingressar nesse seleto grupo falham em algum momento durante o processo de seleção, principalmente devido a enorme pressão psicológica pelas quais são expostos, disse à AFP o capitão Kenneth Klothe, diretor do curso sobre guerra na Universidade de Defesa Nacional dos Estados Unidos.
Apesar de ainda ser conhecido por "Team 6", esse nome deixou de existir desde 1987, quando foi rebatizado Grupo de Desenvolvimento de Operações Especiais da Marinha (NSWDG, na sigla em inglês) e, segundo o jornalista especializado, Marc Ambider, o nome teria mudado novamente no final de 2010.
Segundo especialistas em serviços secretos americanos, o chamado incialmente de "Team 6", seria uma espécie de "elite da elite" dentro e suas atividades seriam tão secretas que a maior parte dos militares não conhece abertamente suas operações.
Apesar de a Casa Branca e a Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) se negarem a confirmar publicamente a participação do "Team 6" na operação que tirou a vida do líder da Al-Qaeda, jornais, revistas e sites especializados já reportaram diversas notícias sobre essa possibilidade.
O "Team 6", dizem os especialistas em serviços secretos americanos, foi criado após a fracassada tentativa de resgatar os reféns americanos no Irã, em 1980; o grupo teria sido responsável, ainda, pelo resgate do governador de Granada na invasão americana de 1983; e também pelo apoio à perseguição dos criminosos de guerra nos Bálcãs, além da libertação do capitão americano do Maersk Alabama na Somália, em 2009, segundo informações do site especializado no assunto, Globalsecurity.org.
O comando especial também teria intervindo na libertação de Linda Norgrove, uma informante escocesa de 36 anos que havia sido sequestrada no Afeganistão e morta numa operação de resgate, diz a imprensa americana.
O dígito "6" foi escolhido para fazer com que os soviéticos acreditassem que os Seals dispunham de mais equipes do que na verdade possuíam, explicou Richard Marcinko, primeiro líder do "Team 6" em uma obra sobre sua experiência intitulada "O Guerreiro Rebelde". Segundo Marcinko, o "Team 6" contava com 90 membros nos anos 80, mas o grupo chegou a ter de 200 a 300 membros desde os atentados de 11 de setembro de 2001.
Seus membros, diz Marcinko, são recrutados dentro dos 2.300 oficiais da marinha da Seals, cujo treinamento está entre os mais exigentes do mundo. A formação para obter o direito de levar a insígnia dos Seals inclui operações submarinas e saltos de paraquedas de grande altura.
A maioria dos que tentam ingressar nesse seleto grupo falham em algum momento durante o processo de seleção, principalmente devido a enorme pressão psicológica pelas quais são expostos, disse à AFP o capitão Kenneth Klothe, diretor do curso sobre guerra na Universidade de Defesa Nacional dos Estados Unidos.
Apesar de ainda ser conhecido por "Team 6", esse nome deixou de existir desde 1987, quando foi rebatizado Grupo de Desenvolvimento de Operações Especiais da Marinha (NSWDG, na sigla em inglês) e, segundo o jornalista especializado, Marc Ambider, o nome teria mudado novamente no final de 2010.
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