quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
nr10
Esta edição foi baseada nos Manuais de Instalações Elétricas Residenciais - 3 volumes, 1996 ©ELEKTRO / PIRELLI complementada, atualizada e ilustrada com a revisão técnica do
Prof. Hilton Moreno, professor universitário e secretário da Comissão Técnica da NBR 5410 (CB-3/ABNT).
Todos os direitos de reprodução são reservados ©ELEKTRO / PIRELLI
INSTALAÇÕES ELÉTRIC AS RESIDENCIAIS Julho de 2003
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APRESENTAÇÃO 2
INTRODUÇÃO 3
TENSÃOECORRENTEELÉTRICA 6
POTÊNCIAELÉTRICA 7
FATORDEPOTÊNCIA 1
LEVANTAMENTODECARGASELÉTRICAS 12
TIPOSDEFORNECIMENTOETENSÃO 23
PADRÃODEENTRADA 25
QUADRODEDISTRIBUIÇÃO 28
DISJUNTORESTERMOMAGNÉTICOS 31
DISJUNTORDIFERENCIAL-RESIDUAL(DR) 32
INTERRUPTORDIFERENCIAL-RESIDUAL(IDR) 3
CIRCUITODEDISTRIBUIÇÃO 37
CIRCUITOSTERMINAIS 38
SIMBOLOGIA 49
CONDUTORESELÉTRICOS 56
CONDUTORDEPROTEÇÃO(FIOTERRA) 58
O USODOSDISPOSITIVOSDR 61
O PLANEJAMENTODAREDEDEELETRODUTOS 6
ESQUEMASDELIGAÇÃO 74
REPRESENTAÇÃODEELETRODUTOSECONDUTORESNAPLANTA 83
CÁLCULODACORRENTEELÉTRICAEMUMCIRCUITO 86
CÁLCULODAPOTÊNCIADOCIRCUITODEDISTRIBUIÇÃO 8
DIMENSIONAMENTODAFIAÇÃOEDOSDISJUNTORESDOSCIRCUITOS 91
DIMENSIONAMENTODODISJUNTORAPLICADONOQUADRODOMEDIDOR 98
DIMENSIONAMENTODOSDISPOSITIVOSDR 9
SEÇÃODOCONDUTORDEPROTEÇÃO(FIOTERRA) 102
DIMENSIONAMENTODEELETRODUTOS 102
LEVANTAMENTODEMATERIAL 108
ÍNDICE O SELODOINMETRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .119
A importância da eletricidade em nossas vidas é inquestionável.
Ela ilumina nossos lares, movimenta nossos eletrodomésticos, permite o funcionamento dos aparelhos eletrônicos e aquece nosso banho.
Por outro lado, a eletricidade quando mal empregada, traz alguns perigos como os choques, às vezes fatais, e os curto-circuitos, causadores de tantos incêndios.
A melhor forma de convivermos em harmonia com a eletricidade é conhecê-la, tirando-lhe o maior proveito, desfrutando de todo o seu conforto com a máxima segurança.
O objetivo desta publicação é o de fornecer, em linguagem simples e acessível, as informações mais importantes relativas ao que é a eletricidade, ao que é uma instalação elétrica, quais seus principais componentes, como dimensioná-los e escolhê-los.
Com isto, esperamos contribuir para que nossas instalações elétricas possam ter melhor qualidade e se tornem mais seguras para todos nós.
Para viabilizar esta publicação, a Pirelli Energia Cabos e Sistemas S.A., a Elektro
Eletricidade e Serviços S.A. e o Procobre - Instituto Brasileiro do Cobre reuniram seus esforços.
A Pirelli tem concretizado ao longo dos anos vários projetos de parceria que, como este, têm por objetivo contribuir com a melhoria da qualidade das instalações elétricas por meio da difusão de informações técnicas.
A Elektro, sempre preocupada com a correta utilização da energia, espera que esta iniciativa colabore com o aumento da segurança e redução dos desperdícios energéticos.
O Procobre, uma instituição sem fins lucrativos e voltada para a promoção do cobre, esta empenhada na divulgação do correto e eficiente uso da eletricidade.
Esperamos que esta publicação seja útil e cumpra com as finalidades a que se propõe.
São Paulo, julho de 2003
Vamos começar falando um pouco a respeito da Eletricidade.
Você já parou para pensar que está cercado de eletricidade por todos os lados?
Pois é!
Estamos tão acostumados com ela que nem percebemos que existe.
Na realidade, a eletricidade é invisível. O que percebemos são seus efeitos, como:
e esses efeitos são possíveis devido a:
Nos fios, existem partículas invisíveis chamadas elétrons livres, que estão em constante movimento de forma desordenada.
Para que estes elétrons livres passem a se movimentar de forma ordenada, nos fios, é necessário ter uma força que os empurre. A esta força é dado o nome de tensão elétrica (U).
Esse movimento ordenado dos elétrons livres nos fios, provocado pela ação da tensão, forma uma corrente de elétrons. Essa corrente de elétrons livres é chamada de corrente elétrica (I).
Pode-se dizer então que:
É o movimento ordenado dos elétrons livres nos fios. Sua unidade de medida é o ampère (A).
É a força que impulsiona os elétrons livres nos fios. Sua unidade de medida é o volt (V).
Agora, para entender potência elétrica, observe novamente o desenho.
A tensão elétrica faz movimentar os elétrons de forma ordenada, dando origem à corrente elétrica.
Corr enteelétrica
Tensão elétrica
É importante gravar: Para haver potência elétrica, é necessário haver:
Essa intensidade de luz e calor percebida por nós (efeitos), nada mais é do que a potência elétrica que foi trasformada em potência luminosa (luz) e potência térmica (calor).
Tendo a corrente elétrica,a lâmpada se acende e se aquece com uma certa intensidade.
Então, como a potência é o produto da ação da tensão e da corrente, a sua unidade de medida é o volt-ampère (VA).
Agora qual é a unidade de medida
da potência elétrica?
Muito simples !
A essa potência dá-se o nome de potência aparente.
a intensidade da tensão é medida em volts (V).
a intensidade da corrente é medida em ampère (A).
A potência ativa é a parcela efetivamente transformada em:
A potência aparente é composta por duas parcelas:
A unidade de medida da potência ativa é o watt (W).
A potência reativa é a parcela transformada em campo magnético, necessário ao funcionamento de:
Em projetos de instalação elétrica residencial os cálculos efetuados são baseados na potência aparente e potência ativa. Portanto, é importante conhecer a relação entre elas para que se entenda o que é fator de potência.
A unidade de medida da potência reativa é o volt-ampère reativo (VAr).
Sendo a potência ativa uma parcela da potência aparente, pode-se dizer que ela representa uma porcentagem da potência aparente que é transformada em potência mecânica, térmica ou luminosa.
Nos projetos elétricos residenciais, desejando-se saber o quanto da potência aparente foi transformada em potência ativa, aplica-se os seguintes valores de fator de potência:
A esta porcentagem dá-se o nome de fator de potência.
Quando o fator de potência é igual a 1, significa que toda potência aparente é transformada em potência ativa. Isto acontece nos equipamentos que só possuem resistência, tais como: chuveiro elétrico, torneira elétrica, lâmpadas incandescentes, fogão elétrico, etc.
para iluminação para tomadas de uso geral potência de iluminação (aparente) = fator de potência a ser aplicado = potência ativa de iluminação (W)= potência de tomada de uso geral = fator de potência a ser aplicado = potência ativa de tomada de uso geral =
Exemplos
Os conceitos vistos anteriormente possibilitarão o entendimento do próximo assunto: levantamento das potências (cargas) a serem instaladas na residência.
A previsão de carga deve obedecer às prescrições da NBR 5410, item 4.2.1.2
A planta a seguir servirá de exemplo para o levantamento das potências.
O levantamento das potências é feito mediante uma previsão das potências (cargas) mínimas de iluminação e tomadas a serem instaladas, possibilitando, assim, determinar a potência total prevista para a instalação elétrica r esidencial.
A. SERVIÇO 3,40
COZINHA DORMITÓRIO 2
DORMITÓRIO 1
A carga de iluminação é feita em função da área do cômodo da residência.
NOTA: a NBR 5410 não estabelece critérios para iluminação de áreas externas em residências, ficando a decisão por conta do projetista e do cliente.
RECOMENDAÇÕESDANBR 5410 PARA O LEVANTAMENT O DA CARGA DE ILUMIN AÇÃO
1.Condições para se estabelecer a quantidade mínima de pontos de luz.
2.Condições para se estabelecer a potência mínima de iluminação.
prever pelo menos um ponto de luz no teto, comandado por um interruptor de parede.
arandelas no banheiro devem estar distantes, no mínimo, 60cm do limite do boxe.
para área igual ou inferior a 6m2 atribuir um mínimo de 100VA para área superior a 6m2 atribuir um mínimo de 100VA para os primeiros 6m2, acrescido de 60VA para cada aumento de 4m2inteiros.
Prevendo a carga de iluminação da planta residencial utilizada para o exemplo, temos:
Dependência DimensõesPotência de iluminação salaA = 3,25 x 3,05 = 9,91 9,91m= 6m+ 3,91m
copaA = 3,10 x 3,05 = 9,45 9,45m= 6m+ 3,45m
cozinhaA = 3,75 x 3,05 = 1,43 1,43m=6m+ 4m+ 1,43m
160VA| |
100VA + 60VA dormitório 1A = 3,25 x 3,40 = 1,05 1,05m= 6m+ 4m+ 1,05m
160VA| |
100VA + 60VA dormitório 2A = 3,15 x 3,40 = 10,71 10,71m= 6m+ 4m+ 0,71m
160VA| |
100VA + 60VA banhoA = 1,80 x 2,30 = 4,144,14m=> 100VA100VA área de serviçoA = 1,75 x 3,40 = 5,955,95m=> 100VA100VA
NOTA: em diversas aplicações, é recomendável prever uma quantidade de tomadas de uso geral maior do que o mínimo calculado, evitando-se, assim, o emprego de extensões e benjamins (tês) que, além de desperdiçarem energia, podem comprometer a segurança da instalação.
RECOMEND AÇÕES DA NBR 5410 PARA O LEVANTAMENT O DA CARGA DE TOMADAS
1.Condições para se estabelecer a quantidade mínima de tomadas de uso geral (TUG’s).
subsolos, varandas, garagens ou sotãos cômodos ou dependências com mais de 6m banheir os cozinhas, copas, copas-cozinhas cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6m no mínimo uma tomada no mínimo uma tomada para cada 5m ou fração de perímetr o, espaçadas tão uniformemente quanto possível uma tomada para cada 3,5m ou fração de perímetr o, independente da área pelo menos uma tomada no mínimo uma tomada junto ao lavatório com uma distância mínima de 60cm do limite do boxe
2.Condições para se estabelecer a potência mínima de tomadas de uso geral (TUG’s).
banheir os, cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais semelhantes demais cômodos ou dependências
- atribuir, no mínimo, 600VA por tomada, até 3 tomadas.
- atribuir 100VA para os excedentes.
- atribuir, no mínimo, 100VA por tomada.
Não se destinam à ligação de equipamentos específicos e nelas são sempre ligados: aparelhos móveis ou aparelhos portáteis.
São destinadas à ligação de equipamentos fixos e estacionários, como é o caso de:
3.Condições para se estabelecer a quantidade de tomadas de uso específico (TUE’s).
A quantidade de TUE’s é estabelecida de acordo com o número de aparelhos de utilização que sabidamente vão estar fixos em uma dada posição no ambiente.
NOTA: quando usamos o termo “tomada” de uso específico, não necessariamente queremos dizer que a ligação do equipamento à instalação elétrica irá utilizar uma tomada. Em alguns casos, a ligação poderá ser feita, por exemplo, por ligação direta (emenda) de fios ou por uso de conectores.
4.Condições para se estabelecer a potência de tomadas de uso específico (TUE’s).
Os valores das áreas dos cômodos da planta do exemplo já estão calculados, faltando o cálculo do perímetro onde este se fizer necessário, para se prever a quantidade mínima de tomadas.
• ou o valor da área • ou o valor do perímetro
• ou o valor da área e do perímetro
Para se prever a carga de tomadas é necessário, primeiramente, prever a sua quantidade.
Essa quantidade, segundo os critérios, é estabelecida a partir do cômodo em estudo, fazendo-se necessário ter:
Conforme o que foi visto:
Atribuir a potência nominal do equipamento a ser alimentado.
Obs.: (*) nesses cômodos, optou-se por instalar uma quantidade de TUG’s maior do que a quantidade mínima calculada anteriormente.
Dependência Dimensões Quantidade mínima
Área Perímetr o (m ) (m) TUG’s TUE’s sala9,913,25x2 + 3,05x2 = 12,65 + 5 + 2,6— copa9,453,10x2 +3,05x2 = 12,3,5 + 3,5 + 3,5 + 1,8— cozinha1,433,75x2 + 3,05x2 = 13,63,5 + 3,5 + 3,5 + 3,1 torneira elétr. 1 geladeira dormitório 1,053,25x2 + 3,40x2 = 13,35 + 5 + 3,3— dormitório 210,713,15x2 + 3,40x2 = 13,15 + 5 + 3,1— banho4,1411 chuveiro elétr.
área de serviço5,9521 máquina lavar roupa
Área inferior a 6m: não interessa o perímetro
Estabelecendo a quantidade mínima de tomadas de uso geral e específico:
Prevendo as cargas de tomadas de uso geral e específico.
Dependência DimensõesQuantidadePrevisão de Carga
Área Perímetr o (m ) (m) TUG’s TUE’s TUG’s TUE’s
1x100VA
(1 1) = 3
(1 1) = 3
(1 1) = 3
(1 1 1) = 4
(1 1 1) = 4
Reunidos todos os dados obtidos, tem-se o seguinte quadro:
Dependência
Dimensões Potência de iluminação
(VA) Quanti- Potência dade (VA)
Discrimi- Potência nação (W)
Área Perímetr o (m ) (m)
Para obter a potência total da instalação, faz-se necessário: a) calcular a potência ativa; b) somar as potências ativas.
TUG’s TUE’s potência apar ente potência ativa
Cálculo da potência ativa de iluminação e tomadas de uso geral
(TUG’ s)
Em função da potência ativa total prevista para a residência é que se determina: o tipo de fornecimento, a tensão de alimentação e o padrão de entrada.
Cálculo da potência ativa total
Potência de iluminação 1080 VA
Fator de potência a ser adotado = 1,0
1080 x 1,0 = 1080W
Potência de tomadas de uso geral (TUG’S) - 6900VA
Fator de potência a ser adotado = 0,8
6900VA x 0,8 = 5520W potência ativa de iluminação:1080W potência ativa de TUG’s:5520W potência ativa de TUE’s:12100 W 18700 W
Nas áreas de concessão da ELEKTRO, se a potência ativa total for:
Fornecimento monofásico
- feito a dois fios: uma fase e um neutro
- tensão de 127V
Fornecimento bifásico
- feito a três fios: duas fases e um neutro
- tensões de 127V e 220V
Fornecimento trifásico
- feito a quatro fios: três fases e um neutro
- tensões de 127V e 220V
Até 12000W
Acima de 12000W até 25000W Acima de 25000W até 75000W
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS No exemplo, a potência ativa total foi de:
NOTA: não sendo área de concessão da ELEKTRO, o limite de fornecimento, o tipo de fornecimento e os valores de tensão podem ser diferentes do exemplo.
Estas informações são obtidas na companhia de eletricidade de sua cidade.
Portanto: fornecimento bifásico, pois fica entre 12000 W e 25000W.
Sendo fornecimento bifásico têm-se disponív eis dois valores de tensão: 127V e 220V.
Uma vez determinado o tipo de fornecimento, pode-se determinar também o padrão de entrada.
Voltando ao exemplo:
Potência ativa total: 18700 watts
Tipo de fornecimento: bifásico.
O padrão de entrada deverá atender ao fornecimento bifásico.
Conseqüentemente:
E... o que vem a ser padrão de entrada?
Padrão de entrada nada mais é do que o poste com isolador de roldana, bengala, caixa de medição e haste de terra, que devem estar instalados, atendendo às especificações da norma técnica da concessionária para o tipo de fornecimento.
Uma vez pronto o padrão de entrada, segundo as especificações da norma técnica, compete à concessionária fazer a sua inspeção.
A norma técnica referente à instalação do padrão de entrada, bem como outras informações a esse respeito deverão ser obtidas junto à agência local da companhia de eletricidade.
Estando tudo certo, a concessionária instala e liga o medidor e o ramal de serviço,
Uma vez pronto o padrão de entrada e estando ligados o medidor e o ramal de serviço, a energia elétrica entregue pela concessionária estará disponível para ser utilizada.
Através do circuito de distribuição, essa energia é levada do medidor até o quadro de distribuição, também conhecido como quadro de luz.
Ramal de ligação
Medidor
Circuitos terminais
Quadro de distribuição
Circuito de distribuição
Aterr amento
Ele é o centro de distribuição, pois:
O que vem a ser quadro de distribuição?
Quadro de distribuição é o centro de distribuição de toda a instalação elétrica de uma residência.
nele é que se encontram os dispositivos de proteção.
CIRCUITO5 (TUE)
Tomada de uso específico (ex. torneira elétrica)
CIRCUITO6 (TUE)
Tomada de uso específico (ex. chuveiro elétrico)
CIRCUIT O 4 (TUG’s)
Tomadas de uso geral dele é que partem os circuitos terminais que vão alimentar diretamente as lâmpadas, tomadas e aparelhos elétricos.
CIRCUIT O 2
Iluminação de serviço
CIRCUIT O 3 (TUG’s)
Tomadas de uso geral
CIRCUIT O 1
Iluminação social
O quadro de distribuição deve estar localizado:
em lugar de fácil acesso
e o mais próximo possível do medidor
Através dos desenhos a seguir, você poderá enxergar os componentes e as ligações feitas no quadro de distribuição.
Isto é feito para se evitar gastos desnecessários com os fios do circuito de distribuição, que são os mais grossos de toda a instalação e, portanto, os mais caros.
Este é um exemplo de quadro de distribuição para fornecimento bifásico.
Proteção Fase
Neutr o
Disjuntor difer encial residual geral
Disjuntor es dos circuitos terminais monofásicos.
Barramento de interligação das fases
Um dos dispositivos de proteção que se encontra no quadro de distribuição é o disjuntor termomagnético. Vamos falar um pouco a seu respeito.
Barramento de neutro.
Faz a ligação dos fios neutros dos circuitos terminais com o neutro do circuito de distribuição, devendo ser isolado eletricamente da caixa do QD.
Disjuntor es dos circuitos terminais bifásicos.
Recebem a fase do disjuntor geral e distribuem para os circuitos terminais.
Barramento de proteção.
Deve ser ligado eletricamente à caixa do QD.
Disjuntores termomagnéticos são dispositivos que:
oferecem proteção aos fios do circuitoDesligando-o automaticamente quando da ocorrência de uma sobrecorrente provocada por um curto-cir cuito ou sobrecarga.
Operando-o como um interruptor, secciona somente o circuito necessário numa eventual manutenção.
permitem manobra manual
Os disjuntores termomagnéticos têm a mesma função que as chaves fusíveis. Entretanto:
O fusível se queima necessitando ser trocado
O disjuntor desliga-se necessitando r eligá-lo
No quadro de distribuição, encontra-se também: - o disjuntor diferencial residual ou, então,
- o interruptor diferencial residual.
É um dispositivo constituído de um disjuntor termomagnético acoplado a um outro dispositivo: o diferencial residual. Sendo assim, ele conjuga as duas funções:
Pode-se dizer então que:
Disjuntor diferencial residual é um dispositivo que protege: - os fios do circuito contra sobrecarga e curto-circuito e;
- as pessoas contra choques elétricos.
a do disjuntortermomagnético a do dispositivo difer encial r esidual protege as pessoas contra choques elétricos pr ovocados por contatos diretos e indiretos protege os fios do circuito contra sobrecarga e curto-cir cuito
É um dispositivo composto de um interruptor acoplado a um outro dispositivo: o diferencial residual.
Pode-se dizer então que:
Interruptor diferencial residual é um dispositivo que: liga e desliga, manualmente, o circuito e protege as pessoas contra choques elétricos.
a do interruptor a do dispositivo diferencial residual (interno) que liga e desliga, manualmente, o circuito que protege as pessoas contra choques elétricos provocados por contatos diretos e indiretos
Sendo assim, ele conjuga duas funções:
Os dispositivos vistos anteriormente têm em comum o dispositivo diferencial residual (DR).
proteger as pessoas contra choques elétricos provocados por contato direto e indireto
Contato indir eto
Sua função é:
Contato direto
É o contato acidental, seja por falha de isolamento, por ruptura ou remoção indevida de partes isolantes: ou, então, por atitude imprudente de uma pessoa com uma parte elétrica normalmente energizada (parte viva).
É o contato entre uma pessoa e uma parte metálica de uma instalação ou componente, normalmente sem tensão, mas que pode ficar energizada por falha de isolamento ou por uma falha interna.
A seguir, serão apresentados:
• tipos de disjuntores termomagnéticos; • tipos de disjuntores DR de alta sensibilidade;
• tipo de interruptor DRde alta sensibilidade.
Os tipos de disjuntores termomagnéticos existentes no mercado são: monopolares, bipolares e tripolares.
NOTA: os disjuntores termomagnéticos somente devem ser ligados aos condutores fase dos circuitos.
Tripolar
Bipolar Monopolar
Os tipos mais usuais de disjuntores residuais de alta sensibilidade (no máximo 30mA) existentes no mercado são:
NOTA: interruptores DR devem ser utilizados nos circuitos em conjunto com dispositivos a sobrecorrente (disjuntor ou fusível), colocados antes do interruptor DR.
Bipolar Tetrapolar
NOTA: os disjuntores DRdevem ser ligados aos condutores fase e neutro dos circuitos, sendo que o neutro não pode ser aterrado após o DR.
Um tipo de interruptor diferencial residual de alta sensibilidade (no máximo 30mA) existente no mercado é o tetrapolar (figura ao lado), existindo ainda o bipolar.
circuitos elétricos. Mas o que vem a ser circuito elétrico?
Os dispositivos vistos são empregados na proteção dos
Ramal de ligação
(2F + N)Circuito de distribuição (2F + N + PE)
Ramal de entr ada
Vai para o quadro de distribuição
CIRCUIT O DE DISTRIBUIÇÃO Liga o quadro do medidor ao quadro de distribuição.
Em uma instalação elétrica residencial, encontr amos dois tipos de circuito: o de distribuição e os circuitos terminais.
É o conjunto de equipamentos e fios, ligados ao mesmo dispositivo de proteção.
Rede pública de baixa tensãoPonto de deri vação
Caixa de medição
Medidor
Origem da instalação
Ponto de entr ega
Terminal de aterr amento principal
Dispositivo geral de comando e proteção
Condutor de aterramento Eletrodo de aterramento
Partem do quadro de distribuição e alimentam diretamente lâmpadas, tomadas de uso geral e tomadas de uso específico.
Disjuntor difer encial residual geral
Neutro
Proteção (PE)
(2F+N+PE)
Quadro de distribuição
(2F+ PE) (F+N + PE)
(2F+ PE) (F+N + PE)
(F+N + PE) Fases
NOTA: em todos os exemplos a seguir, será admitido que a tensão entre FASE e NEUTRO é 127V e entre FASES é 220V. Consulte as tensões oferecidas em sua região
Exemplo de circuitos terminais protegidos por disjuntores termomagnéticos:
Exemplos de circuitos terminais protegidos por disjuntores DR:
Barramento de proteção
Disjuntor DR
Fase Neutr o
Disjuntor monopolar
* se possível, ligar o condutor de proteção (terra) à carcaça da luminária.
Retorno
Fase Neutr o Proteção
Retorno
Barramento de proteção
Disjuntor difer encial residual bipolar
Barramento de neutro
Fase
Neutr o ProteçãoBarramento de proteção
Disjuntor difer encial residual bipolar
Exemplos de circuitos terminais protegidos por disjuntores DR: CIRCUIT O DE TOMADA DE USO ESPECÍFICO (FN)
Fase
Neutr o ProteçãoBarramento de proteção
Disjuntor difer encial residual bipolar
Fase
Fase Proteção Barramento de proteção
Fase Neutr o Proteção
Barramento de proteção
Interruptor DR
Exemplos de circuitos protegidos por interruptores DR: CIRCUIT O DE TOMADA DE USO ESPECÍFICO (FN)
Disjuntor termomagnético
Disjuntor diferencial residual bipolar
Fase Fase Proteção
Barramento de proteção
Disjuntor termomagnético
Interruptor DR
Exemplo de circuito de distribuição bifásico ou trifásico protegido por disjuntor termomagnético:
Ligação bifásica ou trifásica
Fases
Neutr o
Disjuntor ou interruptor DR tetr apolar
Proteção
Quadro de distribuição
Neutr o Proteção (PE)
Quadro de distribuição
(2F+ PE) (F+N + PE)
(2F+ PE)
(F+N + PE) Fases
A divisão da instalação elétrica em circuitos terminais segue critérios estabelecidos pela NBR 5410, apresentados em seguida.
A instalação elétrica de uma residência deve ser dividida em circuitos terminais. Isso facilita a manutenção e reduz a interferência.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS CRITÉRIOS ESTABELECIDOS PELA NBR 5410
Além desses critérios, o projetista considera também as dificuldades referentes à execução da instalação.
Para que isto não ocorra, uma boa recomendação é, nos circuitos de iluminação e tomadas de uso geral, limitar a corrente a 10A, ou seja, 1270VA em 127V ou 2200VA em 220V.
• prever circuitos de iluminação separados dos circuitos de tomadas de uso geral (TUG’s).
• prever circuitos independentes, exclusivos para cada equipamento com corrente nominal superior a 10A. Por exemplo, equipamentos ligados em 127V com potências acima de 1270VA (127V x 10A) devem ter um circuito exclusivo para si.
Se os circuitos ficarem muito carregados, os fios adequados para suas ligações irão resultar numa seção nominal (bitola) muito grande, dificultando:
• a instalação dos fios nos eletrodutos;
• as ligações terminais (interruptores e tomadas).
Aplicando os critérios no exemplo em questão (tabela da pág. 2), deverá haver, no mínimo, quatro circuitos terminais:
• um para iluminação; • um para tomadas de uso geral;
• dois para tomadas de uso específico (chuveiro e torneira elétrica).
Mas, tendo em vista as questões de ordem prática, optou-se no exemplo em dividir:
Com relação aos circuitos de tomadas de uso específico, permanecem os 2 circuitos independentes:
OS CIRCUIT OS DE ILUMIN AÇÃO EM 2:
Social Serviço sala dormitório 1 dormitório 2 banheir o hall copa cozinha área de serviço área externa sala dormitório 1 dormitório 2 banheir o hall cozinha
Chuveiro elétricoTorneira elétrica copaárea de serviço
OS CIRCUIT OS DE TOMADAS DE USO GERAL EM 4: Social Serviço
Serviço Serviço
Essa divisão dos circuitos, bem como suas respectivas cargas, estão indicados na tabela a seguir:
Circuito Tensão
Local Corr ente nº de circuitos agrupados
Seção dos condutor es
(m ) nº deCorrente pólos nominal Tipo
ProteçãoPotência
Quantidade xTotal potência (VA)(VA) nº Tipo
Sala1 x 100
Ilum. Dorm. 1 x 160
Banheiro1 x 100 Hall1 x 100
Copa1 x 100
Ilum. Cozinha1 x 160
2 serviço 127A. serviço1 x 100460
A. externa1 x 100
Sala4 x 100 3TUG’s127Dorm. 14 x 100900 Hall1 x 100
4 TUG’s 127 Banheiro1 x 600
1000Dorm. 24 x 100
6TUG’s127Copa1 x 100 7001 x 600
TUG’s1 x 100 8
+TUE’s 127Cozinha1 x 6001200
Quadro de
Distribuição 220 distribuição Quadro de medidor estes campos serão preenchidos no momento oportuno
Como o tipo de fornecimento determinado para o exemplo em questão é bifásico, têm-se duas fases e um neutro alimentando o quadro de distribuição.
Sendo assim, neste projeto foram adotados os seguintes critérios:
Uma vez dividida a instalação elétrica em circuitos, deve-se marcar, na planta, o número correspondente a cada ponto de luz e tomadas.
No caso do exemplo, a instalação ficou com 1 circuito de distribuição e 12 circuitos terminais que estão apresentados na planta a seguir.
Foram ligados na menor tensão, entre fase e neutro (127V).
Foram ligados na maior tensão, entre fase e fase (220V).
OSC IRCUIT OS DE TOMADAS DE USO ESPECÍFICO (TUE’ S) COM CORRENTE MAIOR QUE 10A
Quanto ao circuito de distribuição, deve-se sempre considerar a maior tensão (fase-fase) quando este for bifásico ou trifásico. No caso, a tensão do circuito de distribuição é 220V.
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